quinta-feira, 7 de julho de 2011

Perpétua fidelidade

Depois da Postagem do Nosso Querido Marcony e da Lilian, segue abaixo, mais uma grande história, baseada no amor e na perseverança de grandes heróis, que não renunciaram a fé! Como havia dito, grande parte dos hinos da Harpa Cristã, e outros mais, de menor expressão hoje nas Igrejas, foram inspirados pelo Espírito Santo, aos nossos irmãos antes da morte, nas celas do Coliseu, nas prisões da Sibéria, ou diante de Reis e Papas do Século XVI. Abaixo mais uma história, para edificar sua fé.

É meio vago hoje saber genericamente que muitos cristãos dos primeiros tempos do evangelho foram lançados às arenas de Roma, destroçados por animais selvagens. Mas o horror e a grandeza de tais testemunhos saltam diante de nós, se examinarmos um caso específico. Como o de Víbia Perpétua, por exemplo.
Perpétua morava, ao tempo do imperador Sétimo Severo, na cidade de Cartago, no Norte da África. De linhagem nobre, era uma jovem de 26 anos, de bela aparência e fina educação, que tendo conhecido a Cristo, a ele se rendeu. Batizada um pouco antes de sofrer o martírio, ao sair das águas, afirmou: "O Espírito Santo me inspirou a orar pedindo apenas perseverança diante dos castigos físicos". Enquanto aguardava na prisão o dia da execução, recebeu a visita de seu velho pai, que insistia com ela em que renunciasse a fé e sobrevivesse. Ela respondeu:
- Pai, está vendo aquele vaso ali no canto? Será que alguém poderia chamar aquilo de outro nome senão vaso? Da mesma forma, eu também não poderia me chamar de outra coisa senão o que sou, uma cristã.
O pai, enraivecido, a ameaçou e surrou, mas ela não cedeu. No dia do julgamento, Hilário, o procurador de Cartago, lhe perguntou: -
És tu cristã?
E ela respondeu:
- Sim, e não posso trocar minha fé pela liberdade.
Ao ouvir estas palavras, o pai percebeu que a filha certamente seria lançada às feras. Num gesto impensado, tentou tirá-la dali à força. Hilário ordenou que ele fosse surrado. Perpétua sofreu mais ao vê-lo assim humilhado, do que se ela própria recebesse o castigo.
A execução em si, em março do ano 283, é uma das páginas mais sangrentas da História da Igreja, aliás, habilmente registrada por uma testemunha ocular, coisa rara então. Ao lado de outros cristãos, e de sua escrava Felicitas, também convertida, Perpétua entrou na arena cantando um salmo. Quem primeiro teve que enfrentar as feras foram os homens. Foram atacados por um leopardo, um urso e um javali. Um deles, Saturo, ficou tão ensangüentado que os espectadores zombavam:
- Ele foi muito bem batizado!
Perpétua e Felicitas foram atiradas à arena, junto com um novilho selvagem, o qual atacou primeiro a Perpétua, ferindo-a e rasgando-lhe a túnica. Vendo que o animal sacudia Felicitas, Perpétua foi em socorro da amiga, recebendo ambas furiosa investida do animal. Os espectadores gritaram:
- Chega!
Perpétua pôde contemplar-se; vendo as feridas abertas em seu corpo, mas sem sentir dor, louvou a Deus, que tinha mais poder que os perseguidores. Se estes podiam destruir-lhe o corpo, jamais o espírito. Chamou o irmão e pediu que continuasse firme na fé, e que dissesse aos membros de sua família, que se amassem uns aos outros.
Perpétua caminhou corajosamente na arena, desta vez para ser decapitada. O gladiador, não sendo dos melhores, apenas abriu-lhe mais ferimentos. Depois de um grito de dor, ela mesma direcionou a espada contra a sua garganta, e expirou.
A repercussão deste episódio foi tamanha. Muitas pessoas queriam conhecer a essência da religião que era capaz de produzir heróis e heroínas desse nível.

Abraço,
Raphael Oliveira

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Sou feliz com Jesus... Por Angela Sirino

Este artigo foi retirado do blog da Pra. Angela Sirino (www.angelasirino.com.br).
Depois que Lilian leu o texto para mim, fiquei emocionado e me senti obrigado a compartilhar com meus amigos belongueiros.

abraço.

Marcony e Lilian Laila



"Olá amados,
Esta semana aconteceu algo comigo que eu gsotaria de compartilhar com voces. Eu me levantei e fiz um "rapidéssimo" devocional, tinha muitos afazeres naquele dia, eu deveria despachar muitos livros para todo Brasil, organizar minha agenda semanal e ainda programar o que eu iria gravar na TV. Mas me recordo que ao terminar o devocional eu parei na porta do meu quarto e disse: O Papai ( me referindo á  Deus! ), queria tanto ficar mais aqui com o Senhor neste tranquilo quarto, mais preciso sair... Que sua presença esteja comigo, falando ao meu coração neste dia...

E me diriji ao meu carro, quando então eu ao entra imediatamente ligo o rádio, na vinha Fm aqui de Goiania, e terminava de entoar um hino muito conhecido agora regravado por Fernandinho, e assim que termina o hino, o locutar diz:

"Este hino foi escrito por Horatio G. Spafford (1828-1888) nascido em North Troy-NY , no dia 10 de outubro. Ele foi um presbiteriano convertido a Cristo através do evangelista Moody (foi um grande evangelista e avivalista do séc 19). Horatio se tornou um advogado prospero na cidade de Chicago, mesmo depois de seu sucesso financeiro, continuou mantendo um relacionamento estreito com Moody e com um profundo interesse pelas campanhas de evangelização. Tinha apurado gosto pela musica e era devotado ao estudo das Escrituras.Meses antes do grande incêndio que atingiu a cidade de Chicago, em 1871, Horatio tinha feito pesados investimentos financeiros em uma área que foi totalmente destruída pelo fogo. Não bastasse esse terrível abalo financeiro, Spasfford passou por uma dolorosa perda de um filho. Esta morte trouxe grande sofrimento para toda a família. O piedoso advogado, procurando um tempo de refrigério e descanso, resolveu viajar com a esposa e as 4 filhas para a Europa, onde se
encontraria com Moody e Sankey em uma cruzada evangelistica na Inglaterra, em 1873.Em novembro daquele ano, devido a inesperados compromissos de negócios, Spafford precisou permanecer em Chicago; mas ele enviou sua esposa e as suas 4 filhas conforme já estava programado no navio S.S. Ville du Havre.Sua expectativa era seguir viagem dias depois. No dia 22 de novembro de 1873, o navio sofreu um acidente e naufragou em 12 minutos.

Dias depois, os sobreviventes finalmente chegaram em Cardiff, no Pais de Galles, e a senhora Spafford mandou um telegrama ao seu marido: "SALVA, PROEM SÓ".As 4 filhas morreram naquele naufrágio. Imediatamente após receber o telegrama da esposa, Spafford tomou um navio e foi ao encontro de sua esposa. Próximo ao local do acidente, Spafford profundamente comovido e sustentado pelo Deus que inspira canções" nas noites escuras, começou a escrever :
Se paz a mais doce me deres gozar,
Se dor a mais forte sofrer,
Oh, seja o que for, Tu me fazes saber
Que feliz com Jesus sempre sou!
Sou feliz com Jesus,
Sou feliz com Jesus, meu Senhor!
Embora me assalte o cruel Satanás,
E ataque com vis tentações;
Oh! Certo eu estou, apesar de aflições,
Que feliz eu serei com Jesus!
Meu triste pecado, por meu Salvador
Foi pago de um modo cabal!
Valeu-me Senhor, oh, mercê sem igual!
Sou feliz, graças dou a Jesus!
A vinda eu anseio do meu Salvador,
Em breve virá me levar
Ao céu, onde eu vou para sempre morar
Com remidos na luz do Senhor!"

Eu não pude conter minhas inumeras lágrimas... Eu queria questionar, me coloquei no lugar daquele homem, que viveu uma parte da dor literalmente de Jó, perder todos seus filhos... Clamei missericordia a Deus... Quando Sua doce voz me disse, cada uma tem
sua cruz para carregar, uns suportam mais outros menos... O importante é entendermos que nosso fardo não é mais pesado do que os dos outros, mais sim é aquele que Deus desgnou para nós...

Lembrei-me de meus livros, escritos na aflição!!! Ainda que bem menores!!!
E puder concluir , os mais belos hinos e poesias nascem em meio a tribulação...

"Não espere a dor para entender e cantar...
Oh, seja o que for, Tu me fazes saber
Que feliz com Jesus sempre sou!
Sou feliz com Jesus,
Sou feliz com Jesus, meu Senhor!"
Boa semana.

Pra Angela Sirino"